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terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Um dia quando isso for

Hoje recordei João Ferreira Rosa  cantando uma letra de António Calém  para a  Marcha de Alfredo Marceneiro, um fado extraído dum video e de não muito boa qualidade  mas que importa recordar por ser pouco cantado, aqui na voz de alguém que não conheço  chamado João Filipe e que homenageio por fugir ao hábito muito corrente de se cantar o que está na moda

Um dia, quando isso for
Deixar o teu corpo em flor
E se aproximar do fim

Queria partir, sem te ver
Sentir o mundo morrer
Lá longe, dentro de mim

Depois, em vez de esquecer-te
Tornar em sonhos, rever-te
Lá longe, na solidão

De ver-te sozinho assim
Ver-te só dentro de mim
Dentro do meu coração

É que não posso partir
Sem me partir dos teus olhos
Antes do adeus derradeiro

É que partir sem te ver
É duas vezes morrer
De alma e de corpo inteiro